^{Gestão ambiental}

Sabes como funciona a ETARi?

A ETARi tem 3 linhas de tratamento de efluentes industriais:

• Linha 20 – Linha de tratamento de efluentes com tintas
• Linha 30 - Linha de tratamento de efluentes oleosos
• Linha 40 – Linha de tratamento de efluentes indiferenciados

Os efluentes são então enviados pela fábrica através das respetivas canalizações para 4 tanques que se encontram no exterior da ETARi. O tanque B20 recebe os efluentes com tintas, o B30 efluentes oleosos e os B40.1/ B40.2 recebem os efluentes indiferenciados.

As linhas 20 e 30 fazem a separação das tintas e dos óleos e enviam para a linha 40, que, por sua vez, faz uma última separação de lamas/metais pesados, tendo por base a visualização do PH para que o efluente possa ser enviado para o coletor público dentro dos parâmetros de descarga.

O processo funciona por meio das reações químicas através da adição de reagentes, tais como, ácido clorídrico, soda cáustica, cal hidratada, cloreto férrico, coagulante e floculantes. Estes processos são desencadeados no tanque B21, onde é feita a separação das tintas através de flotação; nas ultrafiltrações é feita a separação do óleo através do aquecimento do efluente a cerca de 80° C e a sua passagem por membranas; e, por último, o tratamento da linha 40 por eletrocoagulação com a adição de polieletrólitos.

Este processo físico-químico tem início nos reatores da eletrocoagulação e, após a adição dos polielectrólitos, é feita uma decantação / floculação no tanque B43 para a remoção de lamas que são enviadas para um filtro de prensa. Finalmente, os efluentes resultantes ainda são sujeitos a uma filtragem em dois tanques chamados filtros de areia. Após a filtragem e, estando o efluente dentro dos parâmetros legais de descarga, é então enviado através do tanque B55 para o coletor público.

A operação da ETARi está a cargo da empresa externa ATIV. Sérgio Miguel é o diretor de divisão da água e refere a importância da Volkswagen Autoeuropa, bem como de outras empresas, terem a sua própria ETAR: “É impossível ajustar as ETAR Municipais a todas as descargas químicas e à realização de todos os tratamentos necessários para as descargas nos rios ou no mar. Se este processo já tiver sido executado, ao nível industrial, a contaminação externa é inexistente.”