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Tirar a máscara à (des)igualdade de género

  1. Tirar a máscara à (des)igualdade de género

Atualmente as mulheres representam 17,5% da força de trabalho da empresa. Reconhecemos o seu importante papel na criação do futuro da empresa e da sociedade, e em particular neste período de pandemia. Assinalamos o Dia Internacional da Mulher com partilhas de colaboradoras das áreas de produção.

Assumimos o nosso compromisso com a diversidade e a igualdade de oportunidades promovendo a tolerância, o respeito e a inclusão como valores presentes na nossa atividade diária. Não fazemos distinções com base no género, identidade ou orientação sexual nos processos de recrutamento, nível salarial ou oportunidades de crescimento profissional.

17,5% da força de trabalho da empresa são mulheres, cuja média de idades se situa nos 38 anos. 14 mulheres ocupam funções de gestão. Se nas áreas de produção, ainda existe predomínio do género masculinos, na área financeira ou de gestão de recursos humanos o rácio é mais equilibrado.

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Vanessa Baptista tem 37 anos e é com determinação que afirma que para si não existe diferença entre ser homem e mulher.

A sua experiência na produção deu-lhe o ritmo e a consciência de que há tempo para fazer tudo. E que o melhor na diversidade de uma equipa é a aceitação do outro e a aprendizagem através de opiniões e experiências de vida diferentes.

«Imaginam como seria se fossemos todos iguais? Não gostamos todos de fazer a mesma coisa e pensamos diferente. É muito importante ter pontos de vista diferentes sobre o mesmo tema.», refere Vanessa.

A diversidade e a inclusão vivem-se: «Sempre que chega uma pessoa nova à equipa acolhemo-la, orientamo-la e queremos que se sinta parte do grupo. Nesse aspeto, estamos no bom caminho. Por isso, desde que façam coisas boas, todas as mulheres e homens inspiram-me! Não é uma questão de género!

Vanessa é embaixadora da Diversidade na área da Montagem. Em 2020 decorreram ações de sensibilização para a Diversidade e Inclusão. Estes workshops reuniram liderança e representantes de todas as áreas de negócio que voluntariamente se propuseram como embaixadores da promoção de boas práticas de gestão da diversidade e inclusão, promovendo o programa internacional do Grupo Volkswagen Diversity wins @Volkswagen.

Ser mulher é ser normal. Somos todos iguais!

Vanessa Baptista
Operadora de produção e embaixadora da Diversidade

A mulher é uma força da natureza!

Jéssica Góis
Operadora de produção, Pintura

Ser mulher é ser feliz. Sem medo e sem vergonha.

Rosa Marques
Operadora de produção, Pintura

«Sinto que poder trabalhar nesta industria ja é um grande feito.», partilha Rosa. A mãe é a sua principal inspiração.

Reconhece que existem cada vez mais oportunidades para mulheres e isso é um grande passo na nossa sociedade. No seu trabalho, na linha do selante da Pintura, há uma grande diversidade de género.

Acredita, porém, que há potencial nos postos que ainda não são feitos por mulheres e isso podia mudar.

 

 

Acredita que quando uma mulher quer, consegue tudo para alcançar os seus objetivos.

Ainda assim sente que a desigualdade de género se deve ao predomínio masculino em algumas áreas da sociedade. «Não é uma questão de competência, mas sim de medo de criar oportunidades. A diversidade e inclusão existe na igualdade de oportunidades para ambos os géneros, incluindo no desenvolvimento de carreira.»

Um terço da sua equipa atual são mulheres. O rácio já melhorou porque chegou a haver apenas cinco mulheres num grupo de 30 pessoas. Atualmente a produção da área de Pintura tem mais mulheres que homens.

 

Ser mulher é ser multifunções. 

Inês Assunção
Operadora de produção, Pintura

Inês recorda quando achava que seria um grande desafio trabalhar na industria automóvel: «Pensava que era trabalho mais pesado, só para homens. E quando aqui cheguei, apercebi-me que isso não acontece. Trabalhamos num ambiente diverso e inclusivo. Todos fazemos tudo. A diversidade dos postos de trabalho, incluindo na minha equipa, permite não haver essa distinção de género.»

«Ser mulher é ser multifunções!», conta Inês. «Sou mãe, dona de casa, profissional, desdobro-me em mil e uma coisas para que nada falte aos meus. Uma mulher que me inspira? A mulher da minha vida: a minha mãe. A minha lição de vida. Cuidou sempre de todos! Sou fã!»

Maria José Araújo e Anabela Cardoso, Prensas

Orgulho de ser mulher!

Maria José Araújo e Anabela Cardoso são algumas das mulheres que estão a mudar os estereótipos do trabalho na indústria e, em particular, numa área de produção como a estampagem. Ambas confessam o seu orgulho em saber que cada vez mais mulheres escolhem percursos semelhantes devido à igualdade de direitos e oportunidades na empresa.

Maria José defende que «é somente uma questão de competência. Conseguimos fazer o mesmo trabalho que os colegas. Apesar de ainda sermos poucas, somos capazes e nas Prensas sinto que a área tem feito uma grande aposta nas nossas capacidades: eu sou o “braço direito” do líder da minha linha e a Anabela já é líder de linha.»  

Anabela concorda. «Apesar do trabalho nas Prensas ser muito exigente, acredito que as mulheres e os homens devem ter os mesmos direitos. Atualmente já existem mulheres líderes e isso comprova que esta área não é só de trabalho de homens, mas sim de todos! Gostava de ver mais mulheres para chegarmos a uma percentagem mais equilibrada.»

Sobre as mulheres que as inspiram, há três características comuns à irmã de Maria José e à mãe da Anabela: são cuidadoras, trabalhadoras e lutadoras! Esse é o exemplo que seguem com orgulho!

Da esq.ª p/ a dt.ª: Salomé Cortes, Patrícia Nunes, Raquel Santos, Luzia Gomes, Andrea Cintra, Isabel Carimbo

Ser mulher é um mundo de cumplicidades e complexidades!

O T-Roc trouxe consigo a diversidade de género para áreas tradicionalmente masculinas. Durante esta semana, na área de Carroçarias e também na Montagem, foram organizados vários momentos simbólicos para celebrar em equipa o Dia internacional da Mulher com a oferta de flores ou até de bombons.

Numa das iniciativas nas Carroçarias, Isabel Carimbo, 61 anos, secretária do Diretor da área realça que a sua carreira na indústria automóvel, maioritariamente nas áreas de recursos humanos e comunicação interna lhe trouxe as grandes oportunidades de «aprender, criar e superar.» Na sua opinião, políticas de diversidade e inclusão «permitem construir a tolerância e promover a coesão das equipas. Porém, não daria relevância a características de pendor religioso, racial, político ou até de género. Há estigmas que vamos diluindo com o passar dos anos.»

Uma mulher que me inspire? Não uma, mas todas as mulheres que se multiplicam em tarefas no dia a dia e que continuam com sorrisos e energia para ajudar os outros.

Isabel Carimbo