Novo diretor-geral
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Thomas Hegel Gunther
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Novo diretor-geral
Thomas Hegel Gunther assume a direção geral da Volkswagen Autoeuropa a 1 de dezembro. Sucede a Miguel Sanches, que será vice-presidente de operações da Volkswagen do Brasil e da região SAM (América do Sul).
Começou a sua carreira na Volkswagen há 20 anos. O que motivou a escolha pela industria automóvel?
Desde criança sempre fui apaixonado por automóveis. E durante os meus estudos, ainda a residir no Brasil, sabia bem o que queria e a industria automóvel alemã sempre foi um sonho. Queria trabalhar na Alemanha e a Volkswagen é uma das empresas mais interessantes para trabalhar na industria. Fascina-me o produto, os nossos modelos.
E por outro lado, sempre gostei de processos de produção onde muitas pessoas trabalham para um objetivo comum.
Que valor tem agregado a sua experiência internacional dentro do Grupo Volkswagen?
Sempre gostei de conhecer outras realidades, desde os tempos de estudante, cheguei a ir trabalhar para a África do Sul. É essencial conhecer as características dos diferentes mercados, outras pessoas, países e culturas. E acima de tudo, quando trabalhamos numa empresa global com a Volkswagen AG, é importante ter consciência sobre a diversidade de cada região do mundo.
Que valores guiam o seu estilo de liderança?
O trabalho em equipa e a diversidade são peças chave. Gosto de receber informações de diferentes perspetivas. Só numa equipa com diversidade nas pessoas e nas ideias encontramos sempre a melhor solução para qualquer situação.
Na sua opinião, qual o papel que a unidade de Palmela tem atualmente para a marca e Grupo Volkswagen?
A Volkswagen Autoeuropa é muito importante na rede de fábricas do Grupo e conhecida pela sua eficiência. Quando estive em Palmela pela primeira vez, em 2010, já fiquei muito impressionado com a sua produção lean. Hoje regresso e encontro uma fábrica que já não tem produtos de nicho, mas sim o T-Roc, um produto excelente e de grande volume. Agora sinto a fábrica mais focada. Na atual transição que a industria automóvel mundial vive e com os desafios do futuro é muito importante que as nossas fábricas sejam mais produtivas.
A transformação digital é o game changer para o futuro da nossa produção?
A digitalização é uma tendência atual que vai muito além do contexto de produção ou empresarial. Está bem presente no nosso quotidiano em várias áreas da nossa vida. Devemos estar atentos ao seu potencial e agarrar as suas grandes oportunidades não apenas na produção. Também nas áreas indiretas, em processos pequenos ou mais complexos, existe um grande potencial de transformação digital. É esse o caminho a seguir.
Que mensagem deixaria aos colaboradores da Volkswagen Autoeuropa?
É uma honra assumir este novo cargo. Considero que a empresa está numa situação boa, mas vivemos um contexto difícil devido à atual transição na industria e pela escassez global de semicondutores. Vamos acompanhar a evolução do cenário global da industria e do Grupo Volkswagen com foco na manutenção da nossa produtividade e da qualidade dos nossos carros, ainda que num enquadramento bem diferente de há dois ou três anos.
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