Diversidade
Alinhamos pelo mérito
O reconhecimento do mérito tem várias facetas. Espelha a diversidade do trabalho na nossa produção, das motivações dos nossos colaboradores e oportunidades que se constroem todos os dias. No final do dia, sentimos muito orgulho pelo resultado do nosso trabalho.
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Oleksandra Bahti
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O reconhecimento do mérito tem várias facetas. Espelha a diversidade do trabalho na nossa produção, das motivações dos nossos colaboradores e oportunidades que se constroem todos os dias. No final do dia, sentimos muito orgulho pelo resultado do nosso trabalho.
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Alinhamos pelo mérito
Foco e precisão
Poder de observação, destreza, capacidade de resolução imediata. São faculdades que se treinam e executam no alinhamento de peças da carroçaria.
Sandra Spencer, 39 anos, é a primeira mulher na fábrica a desempenhar funções de alinhadora, na estação Doors to Body.
A galga “Ninja” e chave de torque são algumas das ferramentas utilizadas por Sandra para avaliar as folgas e afloramentos e, caso necessário, ajustar o guarda lamas com a porta, o capô com os guarda lamas, a tampa da mala com o teto e laterais.
Já com experiência de trabalho na indústria, Sandra começou o seu percurso nas Carroçarias em 2017 e sempre encarou o trabalho na Volkswagen como uma oportunidade de um emprego mais estável e seguro. Começou como operadora de produção na linha do Doors to Body do T-Roc e o seu foco, destreza e rigor fizeram com que o seu team leader sugerisse a participação de Sandra na formação para alinhadores: «no início achava que uma mulher nunca teria estas oportunidades de carreira.» confessa.
Mãe de uma menina de 10 anos, Sandra quer ser um exemplo: «Eu sou alinhadora. Não penso nas dificuldades do trabalho. Concentro-me na melhor forma de o fazer e bem. Cada carro é muito importante para mim e para o resultado da minha equipa. Por isso, estou 100% focada no produto, no detalhe e à minha volta é como se não existisse mais nada. Gosto do trabalho que faço. Encaro-o com alegria e energia positiva, não como um sacrifício. Isso faz toda a diferença nos resultados e no nosso dia-a-dia.»
Por isso, mesmo nos momentos mais desafiantes, desistir está fora de questão para Sandra. Resiliente por natureza diz: «Se passamos o dia a lamentar o nosso trabalho, nunca conseguiremos ver o seu verdadeiro impacto. Se pensarmos que cada T-Roc que vejo na rua com a minha filha, pode ter passado por mim, sinto que faço parte da vida daquelas pessoas, que estão felizes com o seu carro. Imaginem só... nós distribuimos felicidade pelo mundo inteiro.»
Trabalhar na Volkswagen tem sido «uma aventura, uma experiência única» para a Sandra. Sobre o futuro, tem o sonho de trabalhar numa fábrica no estrangeiro, «por exemplo, em Wolfsburg, na Alemanha. Gostava de aprofundar conhecimento técnico e ver como trabalham, com outras mentalidades e diferentes culturas.»
Eu sou alinhadora. Sei o que faço. Este trabalho sou eu. É a maneira de mostrar a minha verdade.
Sandra Spencer
Carroçarias
Conhecer os cantos à casa
Frequentou o curso de Mecatrónica e recorda «era a mais velha da turma, sentia-me como a “mãe” do grupo. Era preciso atenção nas aulas e algum esforço por causa da parte mais técnica da língua. Correu muito bem. Estagiei três meses na Continental, em Palmela e aí, em 2017, deu-se mais uma grande mudança na minha vida profissional.»
No dia em que terminou o estágio foi contactada para integrar a nova equipa do bicolor da Pintura. Desde o primeiro dia como MP, Oleksandra comenta: «Vi o bicolor a nascer com os meus colegas. Conhecemos todos os cantinhos à casa. Nasceu tudo connosco naquele momento. Até os problemas e falhas era tudo novo. Aprendemos e crescemos muito. Hoje ensinamos os mais jovens, que, entretanto, se juntam à equipa.»
Cuidadosa e cautelosa, Oleksandra encara o seu trabalho com muita responsabilidade e integridade: «Para mim, se há algo que ainda não domino bem, não arrisco a errar. Temos de ter muita consciência sobre o impacto de uma ação pouco ponderada nos equipamentos, na linha e nos colegas. É preciso dominar bem o nosso conhecimento. Se me ligarem quando estou em casa, mesmo à distância sei o que é preciso fazer. Tenho o processo e todos os cantos da casa na minha memória.»
A mãe queria que fosse artista de música ou patinadora no gelo. Em menina, Oleksandra tocava piano a quatro mãos com a irmã e recorda que do pai, mecânico, herdou «o bichinho» de montar e desmontar bicicletas, relógios e tudo mais que encontrasse em casa com a sua irmã. Hoje, com 41 anos, sente-se «feliz e realizada» com o seu percurso de vida, família e carreira profissional em Portugal.
Atenção ao detalhe
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Fruto da atenção ao detalhe e experiência das nossas equipas, há pormenores que já não passam despercebidos.